Por Bruna Amoretti
Pensando em atrair o consumidor para esse nicho, as montadoras de motocicletas vêm inovando a cada ano na tecnologia aplicada às motos, trazendo inovação e segurança. Conversando com Alexandre de Oliveira Leite, 37 anos, mecânico de motocicletas, há 10 anos, percebi que moto é muito mais do que um meio de locomoção, é acima de tudo, amor. Confira a entrevista:
Pucstituídos: A tecnologia aplicada nas motocicletas evolui nitidamente. Como você avalia essa melhora e por quê?
Alexandre Leite: Essa melhora ocorreu porque atualmente as motocicletas utilizam o sistema eletrônico, ou seja, injeção eletrônica que regula de modo certo a mistura entre ar e combustível. Esse processo evoluiu a tecnologia do produto e facilitou a mão de obra dos mecânicos. Se eu fosse dar uma nota daria 9,0, porque não gasto tanto tempo consertando motos como antes, embora apareça algumas motos carburadas. A tendência é que ocorra uma evolução.
Pucstituídos: Qual seria a evolução?
AL: O mercado caminha para motos elétricas, ou seja, mais sustentáveis e menos poluidoras. O único gasto empregado seria o carregamento da bateria, feito por meio das tomadas como se a moto fosse um celular. Outra evolução é que o cliente não iria mais abastecer com combustível, economizando dinheiro.
Pucstituídos: Existe algum aparelho que facilite o conserto de motocicletas, ou ainda é necessário desmontá-la para que o problema seja encontrado?
AL: Já faz algum tempo que existe o “scanner” para motos, que auxilia muito o mecânico, mas nem todas as oficinas que possuem esse aparelho porque ele é caro. A principal função dele é justamente diagnosticar o que existe de errado com a motocicleta. A utilização dele também é simples, basta conectá-lo na motocicleta desejada, e com apenas um “click” ele mostra onde está a falha. Antigamente realizávamos essa função a mão sem qualquer tecnologia, ou algo do gênero. Lembrando que esse aparelho só é utilizado em motos injetadas.
Pucstituídos: E as ferramentas utilizadas, são mais modernas?
AL: Temos que evoluir conforme o mercado. Nem sempre acompanhamos as inovações porque essas são caras, e isso acarreta nos valores das ferramentas e maquinários utilizados pelos mecânicos. Dentro do possível, tentamos ao máximo evoluir porque isso aumenta a clientela e também melhora a qualidade dos nossos serviços.
Pucstituídos: O que você acha do aumento pela procura de motocicletas?
AL: Acho ótimo. O único problema é a falta de respeito que existe dos condutores para com os motociclistas. Hoje você tem uma moto para ir trabalhar porque ela é a melhor escolha, já que você evita o congestionamento. O índice de motoboys aumenta porque os patrões acham mais viável as entregas com motocicletas. Enfim, espero que cresça cada vez mais.
Pucstituídos: Trabalhar com motos para você significa o quê?
AL: Tenho uma moto, e tudo o que eu faço ou fiz na minha vida foi com ela. Sempre gostei de motocicletas, coincidência ou não, mas eu não tenho habilitação de carro só de moto, e isso nunca me fez falta. Tenho orgulho do que faço, e acho que moto é paixão. Assim como existe fanáticos por carros, eu me considero um fanático por motos e tudo o que está relacionado.
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